Novembro

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domingo, 7 de março de 2021

DIA INTERNACIONAL DA MULHER -MJP(Centro Educa Mais Menino Jesus de Praga)

Localizado na  Unidade 203, Rua 203, nº 50 SO - Cidade Operária, São Luís - MA. É uma escola de tempo integra da rede publica estadual,seu publico abrange alunos do ensino medio do 1 ao 3 ano.
 

Professoras que compoem o quadro da instituiçao Menino Jesus de Praga
1-Prof: Ilma - Historia                             9- Laila - Espanhol
2-Aleandra - Geografia (PCA)                10- Ivanilde - Sociologia 
3-Iraildes- Dir. Adjunta                         11 - Cintia - Quimica
4-Vania - Diretora Geral                       12-  Alessandra - Biologia
5- Nonata - Coordenadora Geral         13 - Idaiana - Arte
6- Carmem - Quimica (PCA)                  14- Jackeline - Portugues
7 - IVanilde Teixeira -Matematica (PCA)15-Patricia - Educaçao Fisica
 8-Rosangela - Portugues                        16- Gisele - Biologia


Dia Internacional da Mulher: mulheres empoderadas

Historicamente, a MULHER sempre esteve presente no campo social, politico e econômico. Embora não apareça em destaque, pontua-se alguns episódios a refletir:

·         Mulheres que atuam em profissão que eram exclusivamente masculinas: engenheiro, pedreiro, eletricista, poder executivo (Dilma, Michelle Bachelet, Roseana Sarney, Margareth Thatcher, Ângela Merkel)

·         As conquistas das mulheres: do voto ao futebol (Pia Mariane Sundhage, Mharta, Edina Alves.

·         A participação das mulheres nas independências da América Latina. (Maria Quitéria).

·         Mulheres negras, militância e resistência :Thereza Santos

·         Direitos das Mulheres no Brasil na constituição de 1988 (artigos)

·         A história das mulheres no mercado de trabalho (pode ser alguém da sua família)

·         Mulheres na ciência: Marie Curie

Mediante esses fatos, escolha um dos itens acima e demonstre sua reflexão escolhendo um método abaixo:

1-       -Vídeo de no máximo 5 minutos.

2-     - Podcast: pode ser uma poesia, comentário.

3-      -Post feito pelo Power Point.

4-      - Cartaz manual tirando uma foto

5-      - Entrevista

TURMA 200


 aluno: Samuel




Aluna: Karina Souza

TURMA 201


FELIPE L SANTOS

TURMA 300


Aluna: Maria Lopes











TURMA 301

Juliana C. Silva


 

 A HISTÓRIA DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

Desde os primórdios as mulheres participam do mercado de trabalho, seja doméstico, em cooperativas ou rurais, com o passar do tempo a chancela feminina da sociedade começou a se interessar ao trabalho assalariado, começando então, a ingressar nas empresas, mais especificamente, as tecelãs. Esse trajeto deu-se início na Inglaterra e logo se espalhou na França, aí então, começaram a surgir as operárias em grandes escalas.

Com o desenvolvimento industrial, as máquinas passaram a exigir menos força e mais habilidade, podendo ser manuseadas mais facilmente por mulheres e crianças.

Com o advento do capitalismo, aproveita-se a mão de obra barata, reduzindo-se os salários e aumentando as cargas horárias por conta disso, os trabalhadores masculinos deixaram de se interessar pelo trabalho fabril e assim, o mercado fica aberto para a ingressão de mulheres e crianças. 

 

A INGRESSÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

Com a necessidade cada vez maior de contribuir com o sustento familiar, mulheres e crianças, aos montes, ingressavam às oficinas de fiação na Inglaterra, França, Alemanha, se espalhando por toda Europa.

Fazendo-se menção às condições de trabalho, não precisa dizer que eram desumanas, trabalhos exaustivos de turnos de até 17 horas seguidas, em caso de desatenção ou pequenos erros, eram abruptamente castigadas, e os salários ficavam a critério do empregador. Muitas morriam de exaustão, outras de tuberculose.

Uma pesquisa realizada pelo governo inglês por volta de 1814, comprovou que as mulheres trabalhavam 16 horas nas fábricas e seu salário não dava para as necessidades básicas diárias, inclusive crianças de 5 e 6 anos também já trabalhavam em fábricas.

Uma outra pesquisa realizada na França, concluiu que 40% das mulheres laboravam em indústrias, fábricas ou domicílios, com turnos de 12 a 15 horas e ganhando apenas 90 cêntimos por dia.

Com a grande exploração do trabalho feminino, vivia as mulheres, em total abandono, um exemplo dessa situação é a Lei francesa de 9.9.1848, que regulava a duração do trabalho nas indústrias, não se aplicava à mulher operária, as quais tinham restrições apenas, nos trabalhos em minas subterrâneas.

Com essas mulheres e crianças ocupando as vagas no mercado de trabalho a um custo mais baixo, o número de desempregados aumentou significativamente, como uma forma de controlar isso, alguns estadistas mais esclarecidos, começaram a provocar medidas de proteção à mulher, como uma espécie de “desculpa” para que não fosse tão vantajoso a permanência de apenas mulheres na indústria, fábricas e outros.

Somente em meados de 1892, decorrente das recomendações da Conferência de Berlim, que se tratava da proibição do trabalho feminino na indústria, e após em meados de 1906, foi elaborado o primeiro projeto de convenção internacional, proibindo então, o trabalho noturno nas indústrias pelas mulheres. No entanto, essa convenção não se concretizou na maioria dos países convenentes.

Com a criação do Tratado de Versailles, começou a surgir, de fato, a busca pela igualdade salarial e alguns direitos que diziam “A trabalho igual deve-se pagar salário igual, sem distinção de sexo do trabalhador” e “deve-se organizar em cada Estado, serviço de inspeção que compreenda mulheres, a fim de assegurar a aplicação de leis e regulamentos para proteção dos trabalhadores.”

Mesmo após muitas décadas, a mulher foi ganhando espaço no mercado e conquistando mais direitos, participavam do desenvolvimento da humanidade ativamente, no entanto, a figura feminina ainda tinha seu trabalho explorado.

A proteção do trabalho da mulher provocava ao empregador um certo desconforto, tendo como exagerado, tudo aquilo que as cercavam de direitos e as protegiam. A ex-Juíza do trabalho, Dra. Anna Britto da Rocha Acker dizia:

“Mas hoje a tecnologia acabou com este conceito de que a mulher é mais fraca, já que para movimentar máquinas imensas só se precisa apertar um botão. Vê-se agora muito mais o intelecto e a capacidade de produção. A proteção agora é para o humano, o emocional e aí tanto entra o homem como a mulher. O ideal, é claro para os dois, seria não haver trabalho noturno, já que é uma hora destinada ao repouso, mas o funcionamento de uma cidade exige que nem todos parem.”

O excesso de protecionismo da mulher acaba provocando uma dificuldade maior da mesma obter emprego, ocasionando assim mais um preconceito social, sendo portanto mal vista aos olhares dos empregadores.

No Brasil, era-se negado a proteção das mulheres, assim, se viam novamente abandonadas pelo Estado. Por culpa da cultura extremamente machista que se instalou no Brasil ao longo de décadas, dificilmente as mulheres ocupam lugares em fábricas ou indústrias, pois é algo mal visto pela sociedade, a qual acredita que “a mulher tem que fazer trabalho de mulher”, por conta disso, sobrava apenas o trabalho doméstico às mulheres e os trabalhos artesanais.

Com o passar dos anos, a mulher se viu obrigada a ocupar uma posição na sociedade, além de, na maioria das vezes, mãe, esposa e dona de casa, a mulher ingressou no mercado de trabalho para poder então, completar a renda familiar. Se viu obrigada a se adaptar ao mercado, acumulando mais uma função dentre as muitas que já possuía.

Algumas mudanças emergenciais foram necessárias para se adaptar à realidade feminina, porém, longe se ser o suficiente. A maior mudança teve de ser em si própria, a qual teve que se adaptar às condições de trabalho e complementar com os trabalhos de sua vida particular que já lhes pertenciam, o restante, no entanto, ficou praticamente estagnado, para os governantes, era praticamente inexistente o conhecimento da mulher no labor, e quando faziam qualquer menção da mesma, era com o intuito de condená-la.

Desde o momento da entrada da mulher no comércio, nas fábricas e em outros campos de trabalho, houve uma discriminação muito grande, foi vista, desde sempre como o sexo frágil, que era menos capaz que os homens.

Com o passar dos anos, houveram algumas evoluções do direito da mulher no mercado de trabalho, este preconceito ainda existe, e está enraizado na sociedade como um todo. Alguns fatores muito explícitos comprovam essa teoria, como por exemplo, a mulher, mesmo ocupando os mesmos cargos que os homens, continuam ganhando salários menores, são mais propensas a sofrerem abusos em seu ambiente de trabalho, além do mais, não chegam às posições de chefia com a mesma facilidade que os homens.

Esta é uma realidade que está presente na cultura atual, a qual continua diminuindo a posição da mulher no mercado de trabalho, a sociedade ainda a enxerga com maus olhos, ocupam cargos menos importantes, subempregos e mesmo ocupando a mesma posição que os homens, recebem salários menores.


















TURMA 302


















Marina Cunha






Aluna:Vanessa Ribeiro











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