Dia Internacional
da Mulher: mulheres empoderadas
Historicamente, a MULHER
sempre esteve presente no campo social, politico e econômico. Embora não
apareça em destaque, pontua-se alguns episódios a refletir:
·
Mulheres que atuam em profissão que eram
exclusivamente masculinas: engenheiro, pedreiro, eletricista, poder executivo
(Dilma, Michelle Bachelet, Roseana Sarney, Margareth Thatcher, Ângela Merkel)
·
As conquistas das mulheres: do voto ao
futebol (Pia Mariane Sundhage, Mharta, Edina Alves.
·
A participação das mulheres nas
independências da América Latina. (Maria Quitéria).
·
Mulheres negras, militância e resistência
:Thereza Santos
·
Direitos das Mulheres no Brasil na
constituição de 1988 (artigos)
·
A história das mulheres no mercado de
trabalho (pode ser alguém da sua família)
·
Mulheres na ciência: Marie Curie
Mediante esses fatos, escolha
um dos itens acima e demonstre sua reflexão escolhendo um método abaixo:
1- -Vídeo
de no máximo 5 minutos.
2- - Podcast:
pode ser uma poesia, comentário.
3- -Post
feito pelo Power Point.
4- - Cartaz
manual tirando uma foto
5- - Entrevista
TURMA 200
TURMA 201
Aluna: Maria Lopes
TURMA 301
Juliana C. Silva
A HISTÓRIA DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
Desde os primórdios
as mulheres participam do mercado de trabalho, seja doméstico, em cooperativas
ou rurais, com o passar do tempo a chancela feminina da sociedade começou a se
interessar ao trabalho assalariado, começando então, a ingressar nas empresas,
mais especificamente, as tecelãs. Esse trajeto deu-se início na Inglaterra e
logo se espalhou na França, aí então, começaram a surgir as operárias em
grandes escalas.
Com o desenvolvimento
industrial, as máquinas passaram a exigir menos força e mais habilidade,
podendo ser manuseadas mais facilmente por mulheres e crianças.
Com o advento do capitalismo, aproveita-se a mão de obra barata,
reduzindo-se os salários e aumentando as cargas horárias por conta disso, os
trabalhadores masculinos deixaram de se interessar pelo trabalho fabril e
assim, o mercado fica aberto para a ingressão de mulheres e crianças.
A INGRESSÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
Com a necessidade
cada vez maior de contribuir com o sustento familiar, mulheres e crianças, aos
montes, ingressavam às oficinas de fiação na Inglaterra, França, Alemanha, se
espalhando por toda Europa.
Fazendo-se menção às condições de trabalho, não precisa dizer que eram
desumanas, trabalhos exaustivos de turnos de até 17 horas seguidas, em caso de
desatenção ou pequenos erros, eram abruptamente castigadas, e os salários
ficavam a critério do empregador. Muitas morriam de exaustão, outras de
tuberculose.
Uma pesquisa
realizada pelo governo inglês por volta de 1814, comprovou que as mulheres
trabalhavam 16 horas nas fábricas e seu salário não dava para as necessidades
básicas diárias, inclusive crianças de 5 e 6 anos também já trabalhavam em
fábricas.
Uma outra pesquisa
realizada na França, concluiu que 40% das mulheres laboravam em indústrias,
fábricas ou domicílios, com turnos de 12 a 15 horas e ganhando apenas 90
cêntimos por dia.
Com a grande
exploração do trabalho feminino, vivia as mulheres, em total abandono, um
exemplo dessa situação é a Lei francesa de 9.9.1848, que regulava a duração do
trabalho nas indústrias, não se aplicava à mulher operária, as quais tinham
restrições apenas, nos trabalhos em minas subterrâneas.
Com essas mulheres e crianças ocupando as vagas no mercado de trabalho a
um custo mais baixo, o número de desempregados aumentou significativamente,
como uma forma de controlar isso, alguns estadistas mais esclarecidos, começaram
a provocar medidas de proteção à mulher, como uma espécie de “desculpa” para
que não fosse tão vantajoso a permanência de apenas mulheres na indústria,
fábricas e outros.
Somente em meados de
1892, decorrente das recomendações da Conferência de Berlim, que se tratava da
proibição do trabalho feminino na indústria, e após em meados de 1906, foi
elaborado o primeiro projeto de convenção internacional, proibindo então, o
trabalho noturno nas indústrias pelas mulheres. No entanto, essa convenção não
se concretizou na maioria dos países convenentes.
Com a criação do
Tratado de Versailles, começou a surgir, de fato, a busca pela igualdade
salarial e alguns direitos que diziam “A trabalho igual deve-se pagar salário
igual, sem distinção de sexo do trabalhador” e “deve-se organizar em cada
Estado, serviço de inspeção que compreenda mulheres, a fim de assegurar a
aplicação de leis e regulamentos para proteção dos trabalhadores.”
Mesmo após muitas décadas, a mulher foi ganhando espaço no mercado e conquistando mais direitos, participavam do desenvolvimento da humanidade ativamente, no entanto, a figura feminina ainda tinha seu trabalho explorado.
A proteção do trabalho da mulher provocava ao empregador um certo desconforto, tendo como exagerado, tudo aquilo que as cercavam de direitos e as protegiam. A ex-Juíza do trabalho, Dra. Anna Britto da Rocha Acker dizia:
“Mas hoje a tecnologia acabou com este conceito de que a mulher é mais
fraca, já que para movimentar máquinas imensas só se precisa apertar um botão. Vê-se
agora muito mais o intelecto e a capacidade de produção. A proteção agora é
para o humano, o emocional e aí tanto entra o homem como a mulher. O ideal, é
claro para os dois, seria não haver trabalho noturno, já que é uma hora
destinada ao repouso, mas o funcionamento de uma cidade exige que nem todos
parem.”
O excesso de
protecionismo da mulher acaba provocando uma dificuldade maior da mesma obter
emprego, ocasionando assim mais um preconceito social, sendo portanto mal vista
aos olhares dos empregadores.
No Brasil, era-se
negado a proteção das mulheres, assim, se viam novamente abandonadas pelo
Estado. Por culpa da cultura extremamente machista que se instalou no Brasil ao
longo de décadas, dificilmente as mulheres ocupam lugares em fábricas ou
indústrias, pois é algo mal visto pela sociedade, a qual acredita que “a mulher
tem que fazer trabalho de mulher”, por conta disso, sobrava apenas o trabalho
doméstico às mulheres e os trabalhos artesanais.
Com o passar dos
anos, a mulher se viu obrigada a ocupar uma posição na sociedade, além de, na
maioria das vezes, mãe, esposa e dona de casa, a mulher ingressou no mercado de
trabalho para poder então, completar a renda familiar. Se viu obrigada a se
adaptar ao mercado, acumulando mais uma função dentre as muitas que já possuía.
Algumas mudanças
emergenciais foram necessárias para se adaptar à realidade feminina, porém,
longe se ser o suficiente. A maior mudança teve de ser em si própria, a qual
teve que se adaptar às condições de trabalho e complementar com os trabalhos de
sua vida particular que já lhes pertenciam, o restante, no entanto, ficou
praticamente estagnado, para os governantes, era praticamente inexistente o
conhecimento da mulher no labor, e quando faziam qualquer menção da mesma, era
com o intuito de condená-la.
Desde o momento da
entrada da mulher no comércio, nas fábricas e em outros campos de trabalho,
houve uma discriminação muito grande, foi vista, desde sempre como o sexo
frágil, que era menos capaz que os homens.
Com o passar dos anos,
houveram algumas evoluções do direito da mulher no mercado de trabalho, este
preconceito ainda existe, e está enraizado na sociedade como um todo. Alguns
fatores muito explícitos comprovam essa teoria, como por exemplo, a mulher,
mesmo ocupando os mesmos cargos que os homens, continuam ganhando salários
menores, são mais propensas a sofrerem abusos em seu ambiente de trabalho, além
do mais, não chegam às posições de chefia com a mesma facilidade que os homens.
Esta é uma realidade
que está presente na cultura atual, a qual continua diminuindo a posição da
mulher no mercado de trabalho, a sociedade ainda a enxerga com maus olhos,
ocupam cargos menos importantes, subempregos e mesmo ocupando a mesma posição
que os homens, recebem salários menores.
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