Blog destinado as publicações das atividades educativas, projetos, formaturas, datas comemorativas da prof. Esp Ilma Araujo, sob seu olhar historico.
Novembro
2Dia de Finados e WANDER KAUA
4 Dia do Inventor
5 Dia da Ciência e Cultura
9 Tatiana
11 Valterline
12 Dia Nacional da Pessoa com Surdocegueira e diretor da escola.
13 MARCOS VINNICYOS
14 LUCAS RUANNEZ
15 Proclamação da República
17 Dia Internacional do Estudante
19 Dia da Bandeira
20 Dia Nacional da Consciência e Vania Meneses
23 Dia nacional de combate ao dengue
Negra
26 Jackeline
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
terça-feira, 4 de setembro de 2012
ATHENAS BRASILEIRA: JOSUÉ MONTELLO
Temos tambem o Introdutor do Naturalismo no Brasil, Aluísio Azevedo, inspirado por Zola (1840-1902) e Eça de Queirós (1845-1900), escreve romances para o cenário brasileiro. Sua obra, marcada de altos e baixos, retrata o meio maranhense da época, expõe preconceitos e satiriza os hábitos dos típicos moradores de São Luís. A luta do escritor se volta contra o conservadorismo e a forte presença do clero, responsável pela falta de ação dos habitantes maranhenses.
Alfredo Bosi destaca como valores do escritor e legado ao romance de costumes "o poder de fixar conjuntos humanos como a casa de pensão e o cortiço dos romances homônimos". Contudo, lamenta o apego do escritor às teorias darwinistas que o impediram de "manejar com a mesma destreza personagens e enredos, deixando uns e outros na dependência de esquemas canhestros".
Principais Obras
Folhetins Românticos e Romances
Uma Lágrima de Mulher (1880); O Mulato (1881); Memórias de um Condenado (1802), (reed. A Condessa Véspes); Casa de Pensão (1884); Filomena Borges (1884); O Homem (1887); O Coruja (1890); O Cortiço (1890), O Esqueleto (1890), (em colaboração com Olavo Bilac); O Livro de uma Sogra (1895).
Contos e crônicas
Demônios (1893), (contos); O Touro Negro (1938), (crônica).
Teatro
Em colaboração com Emílio Rouède: Venenos que Curam (1886), (comédia); O Caboclo (1886), (drama).
Em colaboração com Artur Azevedo: Os Doidos (1879), (comédia); Flor de Lis (1881), (opereta); Casa de Orates (1882), (comédia); Frizmark (1888), (revista); A República (1890), (revista), Um Caso de Adultério (1891), (comédia); Em Flagrante (1891), (comédia). extraido do site
Nao podemos deixar de apreciar Antônio Gonçalves Dias nasceu aos 10 de agosto de 1823 em Caxias-MA. Poeta,professor, crítico de história, etnólogo, nasceu em Caxias, MA, em 10 de agosto de 1823, e faleceu em naufrágio, no baixio dos Atins, MA, em 3 de novembro de 1864. É o patrono da Cadeira n. 15, por escolha do fundador Olavo Bilac.
Filho de João Manuel Gonçalves Dias, comerciante português, natural de Trás-os-Montes, e de Vicência Ferreira, mestiça. Perseguido pelas exaltações nativistas, o pai refugiara-se com a companheira perto de Caxias, onde nasceu o futuro poeta. Casado em 1825 com outra mulher, o pai levou-o consigo, deu-lhe instrução e trabalho e matriculou-o no curso de latim, francês e filosofia do prof. Ricardo Leão Sabino. Em 1838 Gonçalves Dias embarcaria para Portugal, para prosseguir nos estudos, quando faleceu-lhe o pai. Com a ajuda da madrasta pôde viajar e matricular-se no curso de Direito em Coimbra.
A situação financeira da família tornou-se difícil em Caxias, por efeito da Balaiada, e a madrasta pediu-lhe que voltasse, mas ele prosseguiu nos estudos graças ao auxílio de colegas, formando-se em 1845. Em Coimbra, ligou-se Gonçalves Dias ao grupo dos poetas que Fidelino de Figueiredo chamou de “medievalistas”. À influência dos portugueses virá juntar-se a dos românticos franceses, ingleses, espanhóis e alemães. Em 1843 surge a “Canção do exílio”, um das mais conhecidas poesias da língua portuguesa.
Regressando ao Brasil em 1845, passou rapidamente pelo Maranhão e, em meados de 1846, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde morou até 1854, fazendo apenas uma rápida viagem ao norte em 1851. Em 46, havia composto o drama Leonor de Mendonça, que o Conservatório do Rio de Janeiro impediu de representar a pretexto de ser incorreto na linguagem; em 47 saíram os Primeiros cantos, com as “Poesias americanas”, que mereceram artigo encomiástico de Alexandre Herculano; no ano seguinte, publicou os Segundos cantos e, para vingar-se dos seus gratuitos censores, conforme registram os historiadores, escreveu as Sextilhas de frei Antão, em que a intenção aparente de demonstrar conhecimento da língua o levou a escrever um “ensaio filológico”, num poema escrito em idioma misto de todas as épocas por que passara a língua portuguesa até então. Em 1849, foi nomeado professor de Latim e História do Colégio Pedro II e fundou a revista Guanabara, com Macedo e Porto Alegre. Em 51, publicou os Últimos cantos, encerrando a fase mais importante de sua poesia.
A melhor parte da lírica dos Cantos inspira-se ora da natureza, ora da religião, mas sobretudo de seu caráter e temperamento. Sua poesia é eminentemente autobiográfica. A consciência da inferioridade de origem, a saúde precária, tudo lhe era motivo de tristezas. Foram elas atribuídas ao infortúnio amoroso pelos críticos, esquecidos estes de que a grande paixão do Poeta ocorreu depois da publicação dos Últimos cantos. Em 1851, partiu Gonçalves Dias para o Norte em missão oficial e no intuito de desposar Ana Amélia Ferreira do Vale, de 14 anos, o grande amor de sua vida, cuja mãe não concordou por motivos de sua origem bastarda e mestiça. Frustrado, casou-se no Rio, em 1852, com Olímpia Carolina da Costa. Foi um casamento de conveniência, origem de grandes desventuras para o Poeta, devidas ao gênio da esposa, da qual se separou em 1856. Tiveram uma filha, falecida na primeira infância.
Nomeado para a Secretaria dos Negócios Estrangeiros, permaneceu na Europa de 1854 a 1858, em missão oficial de estudos e pesquisa. Em 56, viajou para a Alemanha e, na passagem por Leipzig, em 57, o livreiro-editor Brockhaus editou os Cantos, os primeiros quatro cantos de Os Timbiras, compostos dez anos antes, e o Dicionário da língua tupi. Voltou ao Brasil e, em 1861 e 62, viajou pelo Norte, pelos rios Madeira e Negro, como membro da Comissão Científica de Exploração. Voltou ao Rio de Janeiro em 1862, seguindo logo para a Europa, em tratamento de saúde, bastante abalada, e buscando estações de cura em várias cidades européias. Em 25 de outubro de 63, embarcou em Bordéus para Lisboa, onde concluiu a tradução de A noiva de Messina, de Schiller. Voltando a Paris, passou em estações de cura em Aix-les-Bains, Allevard e Ems. Em 10 de setembro de 1864, embarcou para o Brasil no Havre no navio Ville de Boulogne, que naufragou, no baixio de Atins, nas costas do Maranhão, tendo o poeta perecido no camarote, sendo a única vítima do desastre, aos 41 anos de idade.
Todas as suas obras literárias, compreendendo os Cantos, as Sextilhas, a Meditação e as peças de teatro (Patkul, Beatriz Cenci e Leonor de Mendonça), foram escritas até 1854, de maneira que, seguindo Sílvio Romero, se tivesse desaparecido naquele ano, aos 31 anos, “teríamos o nosso Gonçalves Dias completo”. O período final, em que dominam os pendores eruditos, favorecidos pelas comissões oficiais e as viagens à Europa, compreende o Dicionário da língua tupi, os relatórios científicos, as traduções do alemão, a epopéia Os Timbiras, cujos trechos iniciais, que são os melhores, datam do período anterior.
Sua obra poética, lírica ou épica, enquadrou-se na temática “americana”, isto é, de incorporação dos assuntos e paisagens brasileiros na literatura nacional, fazendo-a voltar-se para a terra natal, marcando assim a nossa independência em relação a Portugal. Ao lado da natureza local, recorreu aos temas em torno do indígena, o homem americano primitivo, tomado como o protótipo de brasileiro, desenvolvendo, com José de Alencar na ficção, o movimento do “Indianismo”. Os indígenas, com suas lendas e mitos, seus dramas e conflitos, suas lutas e amores, sua fusão com o branco, ofereceram-lhe um mundo rico de significação simbólica. Embora não tenha sido o primeiro a buscar na temática indígena recursos para o abrasileiramento da literatura, Gonçalves Dias foi o que mais alto elevou o Indianismo.
A obra indianista está contida nas “Poesias americanas” dos Primeiros cantos, nos Segundos cantos e Últimos cantos, sobretudo nos poemas “Marabá”, “Leito de folhas verdes”, “Canto do piaga”, “Canto do tamoio”, “Canto do guerreiro” e “I-Juca-Pirama”, este talvez o ponto mais alto da poesia indianista. É uma das obras-primas da poesia brasileira, graças ao conteúdo emocional e lírico, à força dramática, ao argumento, à linguagem, ao ritmo rico e variado, aos múltiplos sentimentos, à fusão do poético, do sublime, do narrativo, do diálogo, culminando na grandeza da maldição do pai ao filho que chorou na presença da morte.
Pela obra lírica e indianista, Gonçalves Dias é um dos mais típicos representantes do Romantismo brasileiro e forma com José de Alencar na prosa a dupla que conferiu caráter nacional à literatura brasileira.
Obras de Gonçalves Dias:
Primeiros contos, poesia (1846); Leonor de Mendonça, teatro (1847); Segundos cantos e Sextilhas de Frei Antão, poesia (1848); Últimos cantos (1851); Cantos, poesia (1857); Os Timbiras, poesia (1857); Dicionário da língua tupi (1858); Obras póstumas, poesia e teatro (1868-69); Obras poéticas, org. de Manuel Bandeira (1944); Poesias completas e prosa escolhida, org. de Antonio Houaiss (1959); Teatro completo (1979). site http://www.portalescolar.net/2011/08/literatura-goncalves-dias-biografia.html
A melhor parte da lírica dos Cantos inspira-se ora da natureza, ora da religião, mas sobretudo de seu caráter e temperamento. Sua poesia é eminentemente autobiográfica. A consciência da inferioridade de origem, a saúde precária, tudo lhe era motivo de tristezas. Foram elas atribuídas ao infortúnio amoroso pelos críticos, esquecidos estes de que a grande paixão do Poeta ocorreu depois da publicação dos Últimos cantos. Em 1851, partiu Gonçalves Dias para o Norte em missão oficial e no intuito de desposar Ana Amélia Ferreira do Vale, de 14 anos, o grande amor de sua vida, cuja mãe não concordou por motivos de sua origem bastarda e mestiça. Frustrado, casou-se no Rio, em 1852, com Olímpia Carolina da Costa. Foi um casamento de conveniência, origem de grandes desventuras para o Poeta, devidas ao gênio da esposa, da qual se separou em 1856. Tiveram uma filha, falecida na primeira infância.
Sua obra poética, lírica ou épica, enquadrou-se na temática “americana”, isto é, de incorporação dos assuntos e paisagens brasileiros na literatura nacional, fazendo-a voltar-se para a terra natal, marcando assim a nossa independência em relação a Portugal. Ao lado da natureza local, recorreu aos temas em torno do indígena, o homem americano primitivo, tomado como o protótipo de brasileiro, desenvolvendo, com José de Alencar na ficção, o movimento do “Indianismo”. Os indígenas, com suas lendas e mitos, seus dramas e conflitos, suas lutas e amores, sua fusão com o branco, ofereceram-lhe um mundo rico de significação simbólica. Embora não tenha sido o primeiro a buscar na temática indígena recursos para o abrasileiramento da literatura, Gonçalves Dias foi o que mais alto elevou o Indianismo.
A obra indianista está contida nas “Poesias americanas” dos Primeiros cantos, nos Segundos cantos e Últimos cantos, sobretudo nos poemas “Marabá”, “Leito de folhas verdes”, “Canto do piaga”, “Canto do tamoio”, “Canto do guerreiro” e “I-Juca-Pirama”, este talvez o ponto mais alto da poesia indianista. É uma das obras-primas da poesia brasileira, graças ao conteúdo emocional e lírico, à força dramática, ao argumento, à linguagem, ao ritmo rico e variado, aos múltiplos sentimentos, à fusão do poético, do sublime, do narrativo, do diálogo, culminando na grandeza da maldição do pai ao filho que chorou na presença da morte.
Pela obra lírica e indianista, Gonçalves Dias é um dos mais típicos representantes do Romantismo brasileiro e forma com José de Alencar na prosa a dupla que conferiu caráter nacional à literatura brasileira.
Obras de Gonçalves Dias:
Primeiros contos, poesia (1846); Leonor de Mendonça, teatro (1847); Segundos cantos e Sextilhas de Frei Antão, poesia (1848); Últimos cantos (1851); Cantos, poesia (1857); Os Timbiras, poesia (1857); Dicionário da língua tupi (1858); Obras póstumas, poesia e teatro (1868-69); Obras poéticas, org. de Manuel Bandeira (1944); Poesias completas e prosa escolhida, org. de Antonio Houaiss (1959); Teatro completo (1979). site http://www.portalescolar.net/2011/08/literatura-goncalves-dias-biografia.html
São Luis: ilha misteriosa
MINHA ILHA DO AMOR
Oh!
Minha ilha querida
Ilha
do meu coração
Se
tu não existisse,
o
que seria do Maranhão.
Tuas
praias são tão
Belas,
que fazem parte
Da
ilha do amor,
Uma
ilha tão querida
que o nosso Deus desenhou e criou.
Tua
cultura é linda
Reggae,
tambor de criola,
Cacuriá
e o bumba-meu- boi
Que
todo mundo já viu
E
hoje oficialmente faz parte
Do
patrimônio cultural do Brasil.
Tuas
lendas são incríveis e sensacionais
Da
Ana Jansen
Da
serpente e de São Sebastião.
Tens
patrimônio bonitos
Como
a fonte das pedras
E do ribeirão, mais que
Estão
sendo esquecidos
Pela
sua prefeitura e
Pelo
governo do Maranhão.
É
São Luis tuas lendas tem mistérios
Que
me deixam em aflição.
Oh!
Minha ilha do amor
Nunca
vou, te esquecer,
E
se um dia eu
for embora meu
amor
vai permanecer.
(NATALIA LIANE)
SÃO LUIS TERRA DOS
AMORES
A
beleza de suas terras
O
encanto de suas flores
A
boca do povo se enche
São
Luis terra dos amores.
Se
eu busco sempre acho
Se
eu olhasse gostaria
Porque
eu moro já mais saio
Se
eu perdesse morreria.
Não
estou mentindo é a verdade
Pergunta
pra quem quiser
São
Luis é realidade
Não
acredita em uma mulher?
Eu
sou feliz em qualquer lugar
Vou
falar para você
Não
te engano com besteiras
É
nessa terra que vou vencer
(PATRICIA MEIRELES)
SÃO LUIS, CIDADE ILHA
São
Luis, cidade ilha
A
ilha dos amores
Que
no bumba-meu-boi
Encanta
a todos pelas cores
Pela
riqueza de sua cultura
Foi
nomeado de patrimônio da humanidade
Antigas
praças e casarões
Fontes
históricas de 400 anos de idade
Eu
sempre ei de falar
Com
muito orgulho que nasci aqui
Na
Jamaica brasileira
A
minha terra é São Luis.
(JEFSON BENJAMIN)
SÃO LUIS
São
Luis do Maranhão
Eu
te adoro de paixão
Ilha
da magia
Eu
digo o teu nome com muita alegria.
Uma
terra com belezas
Com
muita magia
São
Luis, ilha querida
São
Luis cheio de alegria.
Oh!
Minha cidade
Eu
te amo de paixão
São
Luis do Maranhão
Você
esta no meu coração.
(IGOR HENRIQUE)
SÃO LUIS, ILHA DOS
SEGREDOS
São
Luis, ilha dos segredos
Amores,
paixões, desejos
Em
seus muros repousam historias
Pensamentos,
problemas, memórias.
Povoada
por franceses,
Holandeses,
portugueses
Terras
de poemas e teses
E
em suas igrejas são ditas preces.
Negros,
índios, brancos
Também
é terra de prantos
Atenas
e Jamaica brasileira
Não
saio daqui nem que eu queira.
(ISAAC ALMEIDA)
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