Novembro

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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012

ATHENAS BRASILEIRA: JOSUÉ MONTELLO






















Temos tambem o  Introdutor do Naturalismo no Brasil, Aluísio Azevedo, inspirado por Zola (1840-1902) e Eça de Queirós (1845-1900), escreve romances para o cenário brasileiro. Sua obra, marcada de altos e baixos, retrata o meio maranhense da época, expõe preconceitos e satiriza os hábitos dos típicos moradores de São Luís. A luta do escritor se volta contra o conservadorismo e a forte presença do clero, responsável pela falta de ação dos habitantes maranhenses.

Entretanto, como não é mestre na análise do íntimo de suas personagens, não cria tipos, mas dedica-se à descrição das massas, observando-as doexterior e privilegiando o relato do pormenor. Suas narrativas se organizam em torno de episódios e diálogos freqüentes, geralmente, comandados por narradores oniscientes. Em O Cortiço [Ver Antologia], sua grande obra, reúne vários tipos da sociedade do período: o português ganancioso, o negro, o mestiço e o fidalgo burguês.

Biografia 

Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo nasceu em São Luís do Maranhão em 1857 e faleceu emBuenos Aires em 1913. Foi filho do vice-cônsul português em São Luís, onde fez o primário e o secundário. Partiu para o Rio de Janeiro a convite do irmão, Artur Azevedo, trabalhando como caricaturista em jornais políticos da época, freqüentou a Escola de Belas Artes da cidade. 

Com a morte do pai regressou à terra natal, escreveu para a imprensa e publicou seu primeiro romance: Uma Lágrima de Mulher (1880). No ano seguinte, lançou o primeiro romance naturalista brasileiro, O Mulato (1881) [Ver Antologia]. O livro caiu no desagrado da sociedade provinciana maranhense, mas agradou a Corte. Retornou ao Rio de Janeiro, enfrentando dificuldades econômicas, o que o levou a escrever somente para sobreviver. Prestou concurso para a carreira consular e serviu na Itália, Japão e Argentina, abdicando da carreira de escritor.

Alfredo Bosi destaca como valores do escritor e legado ao romance de costumes "o poder de fixar conjuntos humanos como a casa de pensão e o cortiço dos romances homônimos". Contudo, lamenta o apego do escritor às teorias darwinistas que o impediram de "manejar com a mesma destreza personagens e enredos, deixando uns e outros na dependência de esquemas canhestros".

Principais Obras 

Folhetins Românticos e Romances

Uma Lágrima de Mulher (1880); O Mulato (1881); Memórias de um Condenado (1802), (reed. A Condessa Véspes); Casa de Pensão (1884); Filomena Borges (1884); O Homem (1887); O Coruja (1890); O Cortiço (1890), O Esqueleto (1890), (em colaboração com Olavo Bilac); O Livro de uma Sogra (1895).

Contos e crônicas

Demônios (1893), (contos); O Touro Negro (1938), (crônica).

Teatro

Em colaboração com Emílio Rouède: Venenos que Curam (1886), (comédia); O Caboclo (1886), (drama).

Em colaboração com Artur Azevedo: Os Doidos (1879), (comédia); Flor de Lis (1881), (opereta); Casa de Orates (1882), (comédia); Frizmark (1888), (revista); A República (1890), (revista), Um Caso de Adultério (1891), (comédia); Em Flagrante (1891), (comédia). extraido do site


Nao podemos deixar de apreciar Antônio Gonçalves Dias nasceu aos 10 de agosto de 1823 em Caxias-MA. Poeta,professor, crítico de história, etnólogo, nasceu em Caxias, MA, em 10 de agosto de 1823, e faleceu em naufrágio, no baixio dos Atins, MA, em 3 de novembro de 1864. É o patrono da Cadeira n. 15, por escolha do fundador Olavo Bilac.

Filho de João Manuel Gonçalves Dias, comerciante português, natural de Trás-os-Montes, e de Vicência Ferreira, mestiça. Perseguido pelas exaltações nativistas, o pai refugiara-se com a companheira perto de Caxias, onde nasceu o futuro poeta. Casado em 1825 com outra mulher, o pai levou-o consigo, deu-lhe instrução e trabalho e matriculou-o no curso de latim, francês e filosofia do prof. Ricardo Leão Sabino. Em 1838 Gonçalves Dias embarcaria para Portugal, para prosseguir nos estudos, quando faleceu-lhe o pai. Com a ajuda da madrasta pôde viajar e matricular-se no curso de Direito em Coimbra. 

A situação financeira da família tornou-se difícil em Caxias, por efeito da Balaiada, e a madrasta pediu-lhe que voltasse, mas ele prosseguiu nos estudos graças ao auxílio de colegas, formando-se em 1845. Em Coimbra, ligou-se Gonçalves Dias ao grupo dos poetas que Fidelino de Figueiredo chamou de “medievalistas”. À influência dos portugueses virá juntar-se a dos românticos franceses, ingleses, espanhóis e alemães. Em 1843 surge a “Canção do exílio”, um das mais conhecidas poesias da língua portuguesa.

Regressando ao Brasil em 1845, passou rapidamente pelo Maranhão e, em meados de 1846, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde morou até 1854, fazendo apenas uma rápida viagem ao norte em 1851. Em 46, havia composto o drama Leonor de Mendonça, que o Conservatório do Rio de Janeiro impediu de representar a pretexto de ser incorreto na linguagem; em 47 saíram os Primeiros cantos, com as “Poesias americanas”, que mereceram artigo encomiástico de Alexandre Herculano; no ano seguinte, publicou os Segundos cantos e, para vingar-se dos seus gratuitos censores, conforme registram os historiadores, escreveu as Sextilhas de frei Antão, em que a intenção aparente de demonstrar conhecimento da língua o levou a escrever um “ensaio filológico”, num poema escrito em idioma misto de todas as épocas por que passara a língua portuguesa até então. Em 1849, foi nomeado professor de Latim e História do Colégio Pedro II e fundou a revista Guanabara, com Macedo e Porto Alegre. Em 51, publicou os Últimos cantos, encerrando a fase mais importante de sua poesia.

A melhor parte da lírica dos Cantos inspira-se ora da natureza, ora da religião, mas sobretudo de seu caráter e temperamento. Sua poesia é eminentemente autobiográfica. A consciência da inferioridade de origem, a saúde precária, tudo lhe era motivo de tristezas. Foram elas atribuídas ao infortúnio amoroso pelos críticos, esquecidos estes de que a grande paixão do Poeta ocorreu depois da publicação dos Últimos cantos. Em 1851, partiu Gonçalves Dias para o Norte em missão oficial e no intuito de desposar Ana Amélia Ferreira do Vale, de 14 anos, o grande amor de sua vida, cuja mãe não concordou por motivos de sua origem bastarda e mestiça. Frustrado, casou-se no Rio, em 1852, com Olímpia Carolina da Costa. Foi um casamento de conveniência, origem de grandes desventuras para o Poeta, devidas ao gênio da esposa, da qual se separou em 1856. Tiveram uma filha, falecida na primeira infância.

Nomeado para a Secretaria dos Negócios Estrangeiros, permaneceu na Europa de 1854 a 1858, em missão oficial de estudos e pesquisa. Em 56, viajou para a Alemanha e, na passagem por Leipzig, em 57, o livreiro-editor Brockhaus editou os Cantos, os primeiros quatro cantos de Os Timbiras, compostos dez anos antes, e o Dicionário da língua tupi. Voltou ao Brasil e, em 1861 e 62, viajou pelo Norte, pelos rios Madeira e Negro, como membro da Comissão Científica de Exploração. Voltou ao Rio de Janeiro em 1862, seguindo logo para a Europa, em tratamento de saúde, bastante abalada, e buscando estações de cura em várias cidades européias. Em 25 de outubro de 63, embarcou em Bordéus para Lisboa, onde concluiu a tradução de A noiva de Messina, de Schiller. Voltando a Paris, passou em estações de cura em Aix-les-Bains, Allevard e Ems. Em 10 de setembro de 1864, embarcou para o Brasil no Havre no navio Ville de Boulogne, que naufragou, no baixio de Atins, nas costas do Maranhão, tendo o poeta perecido no camarote, sendo a única vítima do desastre, aos 41 anos de idade.
Todas as suas obras literárias, compreendendo os Cantos, as Sextilhas, a Meditação e as peças de teatro (Patkul, Beatriz Cenci e Leonor de Mendonça), foram escritas até 1854, de maneira que, seguindo Sílvio Romero, se tivesse desaparecido naquele ano, aos 31 anos, “teríamos o nosso Gonçalves Dias completo”. O período final, em que dominam os pendores eruditos, favorecidos pelas comissões oficiais e as viagens à Europa, compreende o Dicionário da língua tupi, os relatórios científicos, as traduções do alemão, a epopéia Os Timbiras, cujos trechos iniciais, que são os melhores, datam do período anterior.

Sua obra poética, lírica ou épica, enquadrou-se na temática “americana”, isto é, de incorporação dos assuntos e paisagens brasileiros na literatura nacional, fazendo-a voltar-se para a terra natal, marcando assim a nossa independência em relação a Portugal. Ao lado da natureza local, recorreu aos temas em torno do indígena, o homem americano primitivo, tomado como o protótipo de brasileiro, desenvolvendo, com José de Alencar na ficção, o movimento do “Indianismo”. Os indígenas, com suas lendas e mitos, seus dramas e conflitos, suas lutas e amores, sua fusão com o branco, ofereceram-lhe um mundo rico de significação simbólica. Embora não tenha sido o primeiro a buscar na temática indígena recursos para o abrasileiramento da literatura, Gonçalves Dias foi o que mais alto elevou o Indianismo. 

A obra indianista está contida nas “Poesias americanas” dos Primeiros cantos, nos Segundos cantos e Últimos cantos, sobretudo nos poemas “Marabá”, “Leito de folhas verdes”, “Canto do piaga”, “Canto do tamoio”, “Canto do guerreiro” e “I-Juca-Pirama”, este talvez o ponto mais alto da poesia indianista. É uma das obras-primas da poesia brasileira, graças ao conteúdo emocional e lírico, à força dramática, ao argumento, à linguagem, ao ritmo rico e variado, aos múltiplos sentimentos, à fusão do poético, do sublime, do narrativo, do diálogo, culminando na grandeza da maldição do pai ao filho que chorou na presença da morte.

Pela obra lírica e indianista, Gonçalves Dias é um dos mais típicos representantes do Romantismo brasileiro e forma com José de Alencar na prosa a dupla que conferiu caráter nacional à literatura brasileira.

Obras de Gonçalves Dias: 

Primeiros contos, poesia (1846); Leonor de Mendonça, teatro (1847); Segundos cantos e Sextilhas de Frei Antão, poesia (1848); Últimos cantos (1851); Cantos, poesia (1857); Os Timbiras, poesia (1857); Dicionário da língua tupi (1858); Obras póstumas, poesia e teatro (1868-69); Obras poéticas, org. de Manuel Bandeira (1944); Poesias completas e prosa escolhida, org. de Antonio Houaiss (1959); Teatro completo (1979).  site  http://www.portalescolar.net/2011/08/literatura-goncalves-dias-biografia.html

São Luis: ilha misteriosa


MINHA ILHA DO AMOR

Oh! Minha ilha querida
Ilha do meu coração
Se  tu não existisse,
o que  seria do Maranhão.

Tuas praias são tão
Belas, que fazem parte
Da ilha do amor,
Uma ilha tão querida
 que o nosso Deus desenhou e criou.

Tua cultura é linda
Reggae, tambor de criola,
Cacuriá e o bumba-meu- boi
Que todo mundo já viu
E hoje oficialmente faz parte
Do patrimônio cultural do Brasil.

Tuas lendas são incríveis e sensacionais
Da Ana Jansen
Da serpente e de São Sebastião.
Tens patrimônio  bonitos
Como a fonte das pedras
 E do ribeirão, mais que
Estão sendo esquecidos
Pela sua prefeitura e
Pelo governo do Maranhão.

É São Luis  tuas lendas tem mistérios
Que me deixam em aflição.
Oh! Minha ilha do amor
Nunca vou, te esquecer,
E se um dia eu
 for embora meu
amor vai permanecer.
(NATALIA LIANE)


SÃO LUIS TERRA DOS AMORES

A beleza de suas terras
O encanto de suas flores
A boca do povo se enche
São Luis terra dos amores.

Se eu busco sempre acho
Se eu olhasse gostaria
Porque eu moro já mais saio
Se eu perdesse morreria.

Não estou mentindo é a verdade
Pergunta pra quem quiser
São Luis é realidade
Não acredita em uma mulher?

Eu sou feliz em qualquer lugar
Vou falar para você
Não te engano com besteiras
É nessa terra que vou vencer
(PATRICIA MEIRELES)

SÃO LUIS, CIDADE ILHA

São Luis, cidade ilha
A ilha dos amores
Que no bumba-meu-boi
Encanta a todos pelas cores

Pela riqueza de sua cultura
Foi nomeado de patrimônio da humanidade
Antigas praças e casarões
Fontes históricas de 400 anos de idade

Eu sempre ei de falar
Com muito orgulho que nasci aqui
Na Jamaica brasileira
A minha terra é São Luis.
(JEFSON BENJAMIN)


SÃO LUIS

São Luis do Maranhão
Eu te adoro de paixão
Ilha da magia
Eu digo o teu nome com muita alegria.

Uma terra com belezas
Com muita magia
São Luis, ilha querida
São Luis cheio de alegria.

Oh!  Minha cidade
Eu te amo de paixão
São Luis do Maranhão
Você esta no meu coração.
(IGOR HENRIQUE



SÃO LUIS, ILHA DOS SEGREDOS

São Luis, ilha dos segredos
Amores, paixões, desejos
Em seus muros repousam historias
Pensamentos, problemas, memórias.

Povoada por franceses,
Holandeses, portugueses
Terras de poemas e teses
E  em suas igrejas são ditas preces.

Negros, índios, brancos
Também é terra de prantos
Atenas e Jamaica brasileira
Não saio daqui nem que eu queira.
(ISAAC ALMEIDA)





terça-feira, 14 de agosto de 2012

DIA DO ESTUDANTE DO CESJO 2012


O festival de talentos do CESJO do turno vespertino esta recheado de atracões, haja emoção, vamos a programação.

Artes plasticas:
 desenho em cartaz com colagem: Bruna, Carla Gabriela, Ana Beatriz, Rafael, Amanda e Michael, turma 200. Prof Celia (Arte)




















 Os alunos Lucas e Jonhnary prestigiando seu momento estudantil
 A plateia estava animada


 Professores:Celia, Graça Figueredo,Michelle e Luiza.(esquerda para direita)
                                                               Maridalva e Josenilde
 Professores:?,Ana Paula,/,Celia (esquerda para direita)
                                                           Professoras:   Josenilde, Jesus e ?
Vejam as premiações deixando os competidores animados:



 Fizeram parte da banca de apreciação das apresentações as professoras: Josenilde, ?, Ana Paula, Célia, ? e  Maridalva.




No ritmo da festa a Radio Conexão Jovem não deixou de prestigiar os estudantes sorteando vários brindes, os contemplados foram:
DANIEL S. NUNES(200)
JOHNATHAN F. COSTA(200)
MARQUEISON F. DO NASCIMENTO(81)
CARLA GABRIELA M. MENDES(200)
JOHNATHA P. FILGUEIRAS(201)
NATALY L. DA SILVA(84)
ANDRESSA CRISTINE F. DOS REIS (200)
JOAO LUCAS SALES GONÇALVES(73)
NAIRON S. DOS SANTOS(84)
RENILSON DOS S. DIAS(74)
JORGE MONACO DA S DOS REIS(84)
DANDARA CATARINA P COSTA(84)
ROBERT G FURTADO(83)
ANA CARLA DE O ARAUJO(200)
JOHNARY JOSE A SANTOS(200)
BRUNA S CUNHA(201)
LAYANE MARANHAO MENEZES(200)
IGOR MAENE A ROCHA(201)
LUCAS S RIBEIRO(200)
FELIPE C CASTRO(74)
TALIA P MARINA(84)




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